quarta-feira, 30 de junho de 2010

Quase Sem Querer



Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira
Mas não sou mais
Tão criança, oh! oh!
A ponto de saber tudo...
Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...
Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero
O mesmo que você...
Oh! Oh! Oh! Oh!...


[Quase Sem Querer
Legião Urbana
Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Renato Rocha]

sábado, 26 de junho de 2010

O mundo sem tá-Tu

Poderia ter congelado tudo, imagens, palavras ditas de coração e kue precisavam ser ditas. Desta forma, não te sentiria tão indiferente... Numa realidade nada sonhada.
O sonho por um breve tempo foi real, palpável: às vezes em kue senti seu abraço apertado, estendendo-me o colo inteiro como meu abrigo. Sua voz mansa e acolhedora ao telefone se fazendo presente.

"Tivesse eu dito que não sabia viver sem ti, talvez você pensasse duas vezes em virar borboleta." Não ousaria te impedir de voar, mas só em saber do teu pouso na janela, naqueles finais de semana, já me bastariam. Sempre disse não ser fácil, nem impossível.

Sempre soube kue o vento das asas dos anjos tocavam nosso rosto, anunciando estarem por perto...E você me apareceu feito um sonho bom, não sou perfeita..eu me assustei. E eu alheia à vida, não me dei conta kue o tempo passa depressa e leva a todos, porém sentimos falta, sempre, dos kue amamos.

Tempo foi tão curto.

Foi isso: ao escutar "Já vou!" meu coração deu as mãos ao seu, e desejou continuar, compartilhar. Eu pedi para ficar. Mas o vôo da borboleta pareceu inevitável. Era inevitável?

Parece-me kue pessoas como você são efêmeras, devem encantar a muitos, não somente a mim. Mas sempre esperarei o pouso na minha janela.




Foi num piscar de olhos que tudo se apagou já eram novos tempos
Tudo se transformou e eu fiquei perdido no mesmo lugar
vendo pessoas indo e outras a chegar...

Você não vai saber, tão pouco entender
Pois só a idade esconde um coração
Eu só quero um amor sincero
Que toque minhas mãos
Que faça minha vida mudar
Eu não consigo ver aonde eu vou chegar
Sinto que estou mais velho
Preciso caminhar
As noites são mais longas
Os dias são mais curtos
Eu vou entregar minha alma
E transformar meu mundo.

[rosa de saron]

quinta-feira, 24 de junho de 2010

ps.: carta

Não preciso dizer que eu não queria que o dia acabasse. Que eu queria prorrogá-lo durante muito tempo.

O que me importa ver você chorando?
Se tantas vezes, eu chorei também.

Foi algo simplesmente absurdamente totalmente atordoante. Até agora não saquei o que me atropelou. Teu perfume é viciante... Teu toque suave é algo deslumbrante. Alguém me explica o q aconteceu e eu vou entender metade da magia do dia. *totalmente entorpecido*

O que me importa ver você chorando?
Se tantas vezes, eu chorei também.

Eu tava aqui em casa sem fazer nada e de repente me bateu um sentimento meio estranho. Quem sabe seja a chuva ou o sono que começa a me abalar. Eu sentia que eu precisava falar alguma coisa pra você.

O que me importa ver você chorando?
Se tantas vezes, eu chorei também.

Eu só queria poder olhar bem no fundo dos teus olhos castanhos *que com o sol ficam bem clarinhos ^^*... E dizer que poxa garota, eu amo você demais. Eu naõ sei se você vai olhar pra mim e falar algo que eu vou gostar de ouvir ou não! E essa expectativa é de um lado estranhamente gostosa, e do outro absolutamente aterradora!

O que me importa ver você chorando?
Se tantas vezes, eu chorei também.

Mas sabe quando você olha pra uma pessoa e sabe que ela faz a diferença e que ela vai fazer ainda muito a diferença na sua vida!

Ela decidiu falar:
Lembra quando a gente disse que nossa felicidade dependia do nós [união] ?
Lembra quando a gente perdia tardes desvendando as nuvens na grama da igreja ou inventando nomes para as estrelas do céu?
Lembra do banho de chuva gelado e do beijo quente?
Lembra das mil serenas e do caminho de tulipas só pra mim?
Lembra da festa de gala - o príncipe da princesa e a carruagem laranja?
Lembra da festa do morango no meu quarto?
Lembra do pra sempre?

Eu também lembro. Do jeito mais gostoso.
Cheia de amor e de lágrimas.


[continua]

terça-feira, 22 de junho de 2010

Parece bobo, sou boba.




Minhas palavras continuam falhas e poucas...sinto-me como em uma peça surrealista fora de hora e sem graça...
É o ponto em que recomeço, recanto e despeço da magia que balança o mundo?
não consigo – nesse instante – e a vida volta a sua normal anormalidade no dia seguinte. [¬¬]

Não adianta fugir, oração, poema, música, lágrimas, andar pela cidade... Sinto dor. Queria poder fazer um milagre e poder dizer, que quando tudo está perdido existe possibilidade.





[agente sempre cansa de ficar cansado, espero que um dia você canse pra gente tentar mais uma vez.]

domingo, 13 de junho de 2010

Hoje eu queria um encontro, numa pequena avenida
Com as crianças perdidas que um dia deixamos de ser
Hoje eu queria um instante num banco branco da praça
Vendo no céu os desenhos das nuvens de um ano qualquer
Hoje uma lua na laje do pátio, quase igual àquele dia
Ia me dar uma grande alegria,
quase igual aquele dia.
Hoje eu queria a tranquilidade de uma cisterna esquecida
Com as crianças perdidas e as nuvens de um ano qualquer,
de um ano qualquer.

[Sá, Rodrix & Guarabyra]
ela enlouqueceu.
ela saiu do centro.
ela fugiu das falas.
ela nem se entendeu.
ela sem folia.

ela, bem bela.