segunda-feira, 9 de junho de 2014

perto

H(á) dúvida!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

VERDADEIRO




Sabe, medo foi o q eu senti no momento.Uma sinestisia de medo.
O som dos carros, vozes de pessoas brigandos na rua, de pessoas rindo na rua, os olhares fixos no nada do desenhista da praça,o cheiro da gordura envelhecida, do chocolate á francesa,o simples café da bocaaa maldita...
MAs vozes que saiam da minha mente e do meu coração..."sabe amar é saber deixar alguém te amar", "ela não passou","ano passado", "vc não ia aguentar novamente","oasis","deixa eu cuidar da minha garotinha kwaii","você é a minha felicidade", "vc roubou aminha felicidade", "coração inquieto", "help", "amiga, pode contar comigo","amém","saudade", "cadê o pé de goiaba?", "oq é amizede pra vc?", "SER humano","solidão"," somos diferentes", somos a mesma merda", "tudo está perdido, mas existem possibilidades"...."morreu".Essas vozes q vinham do meu interior foram o medo máximo...não tinham nexo, vinham com o fluxo da consciência, que me deixavam desnorteada...
ahhhhh.chega! eu não quero mAis tudo isso.O vento, meu grande cúmplice...segura-me e indica-me a direção...perto da casa de pão de queijo, não na casa de pão de quiejo, mas na lata de lixo da casa de pão de queijo.Sublime, meus pés etavam fora do chão, minha alma estava "elevadaaa".
Doce,verde, singelo, meigo e penetrante olhar daquele pequeno menino, qu retirava dos nossos restos a paz para sua fome! E eu encontrei a paz ao ganhar seu olhar puro.

FAVORITO




'Já mencionei como a linguagem me falha? Falo a mesma língua das pessoas ao meu redor.Nós usamos as mesmas palavras. E embora eu combine esas palavras de forma diferente di que essas pessoas, elas compreendemmto bem o q eu digo.O problema não é verbal, mas cognitivo.Elas não compreendem a verdade q há por detrás das minhas plaavras.elas não percebem o alcance das minhas explanações.Quem sabe, talvez tenha sido cortada a ligação entre as duas metades do seu cérebro.talvez isso me diferencie dos outros, talvez eu possua um órgão raro, uma anomalia.Se ese é o motivo do meu sofrimento, uma autópsia o trará à luz. Mas até lá tem tmpo, ainda tem um pouco de tempo...
Não pretendo de modo algum condenar meus semelhantes.Absolutamnt não quero atacá-los pelas costas.Mas metade de minha vida eu dediquei á tentativa de despertar entendimento. E embora meu maior desejo fosse conscientizar meu semelhante de que eles EXISTEM, sou considerado um histérico.....'
[O Pássaro Raro- Jostein Gaarder]

Esse é o meu jeito ["histérica"].
Apenas tento manter minha intuição de criança, que é única!
Gosto de pisar em folhas secas e escutar o zunido e a cócega q faz em meus ouvidos.
Gosto de ouvir o silêncio.
Gosto de conversas na madrugada.
Gosto da tentativa da primeira nota no violão, que brilha como um sol...

Coisas tão simples...que fazem a diferença .Também gosto de escrever, mas não fui muito feliz em meus últimos escritos. Na verdade, não fui compreendida. Mas afinal, pra que compreensão, se muitas vezes nem eu me compreendo?
Emfim...

Muitas palavras_acompanhe



Eu acredito que toda palavra que sai da boca de uma pessoa tem algum sentido [podendo ser o amis tosco possível]. Tem gente que usa das palavras para deixar coisas nas entrelinhas [meu jeito favorito], tem gente que as usam pra fazer brincadeiras, e nada mais, nada menos, deixam transparecer traços da sua personalidade.

Há aquelas que ganham uma pessoa com as palavras, ou perdem as pessoas pelas palavras. Uhull... percebeu o quão perigosas são as PALAVRINHAS que usamos?
sim, mesmo com o risco de fazermos algo de errado, somos obrigados a usá-las. Pois sem palavras não nos comunicaríamos facilmente, não nos expressaríamos facilmente, não compreenderíamos facilmente muitas coisas a nossa volta. Dificultando, assim, a vivência em sociedade...
Mas sabe...por mais que minha mãe, pai, professores tenham me indicado as palavras[oral e escrita], dito que poderia me expressar, dizer o que quero e sinto com a ajuda delas, eu acredito que há coisas que não são ditas com palavras, há coisas que palavras NUNCA conseguirão expressar. essas coisas são superiores, desde infantiliadades verbais ao mais nobre pensamento filosófico. Pois ao usarmos esse meio – escrita ou fala -, TENTAMOS mostrar o que o coração ou mente deseja. Buscamos incansavelmente palavras que expressem claramente o desejo de expor pensamentos e sentimentos. Mas elas são falhas, nunca conseguirão mostrar o claro, o exato. No máximo se aproximam, não são iguais... aproximam-se, pois fazemos comparações com coisas já passadas...tentamos sentir, entender, clarear comparando.O que ja demonstra que "roubamos" as sensações de muitas coisas passadas para podermos entender o que está no presente..para poder no futuro comparar esse presente, que será passado, com o futuro que será presente...
Mas as coisas são tão únicas..um raio num cai duas vezes no mesmo lugar...entende o motivo que digo que as palavras não conseguem esclarecer suficientemente? hmm, mas o q seriam essas tais coisas que as palavras almejam a explicação, Mas acabam sendo insuficientes no esclarecimento?
Isso pode ser visto de uma forma universal ou até mesmo pessoal.
Universal pois todos amam...amigos, homens, mulheres, pais, irmão, família, Deus, Doendes, animais...
E também pessoal, pois o sentimento é só de quem sente..esse sentimento é só da pessoa sentidora..colocaremos assim... Nunca ninguém irá saber o q se passa na mente, no coração de alguém...só se ela conseguir ser a outra pessoa, que até aonde meus conhecimentos vão.. sei que não há como...

Mas sabe, muitas vezes as palavras acabam estragado o que apenas um simples olhar diz, um sentir peito a peito o coração do outro, o que um beijo suave de um jeito sublime querem dizer...

bom já falei demais. Muitas palavras.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Clarice





Quando eu te vi fechar a porta eu pensei em me atirar pela janela do 8° andar
Onde a dona Maria mora por que ela me adora e eu sempre posso entrar
Era bem o tempo de você chegar no T olhar no espelho o seu cabelo falar com o seu Zé
E me ver caindo em cima de você como uma bigorna cai em cima de um cartoon

Qualquer e ai, só nos dois no chão frio
De conchinha bem no meio fio
No asfalto riscados de giz
Imagina que cena feliz

Quando os paramédicos chegassem e os bombeiros retirassem nossos corpos do Leblon,
A gente ia para o necrotério ficar brincando de sério deitadinhos no bem-bom.

Cada um feito um picolé
Com a mesma etiqueta no pé
Na autópsia daria pra ver
Como eu só morri por você

Quando eu te vi fechar a porta eu pensei em me atirar pela janela do 8° andar
Invés disso eu dei meia volta e comi uma torta inteira de amora no jantar.

=]

Voltei?




Quando eu tinha meus 15 anos fazia uma festa com minha caixinha de cartas...Relia uma por uma, sentia o cheiro envelhecido do papel, os diferentes formatos da letra A do seu nome, tocava as diferentes cores e sabores de canetas, que traçaram momentos com quem compartilhei meu ser...Quantas risadas soltei e lágrimas ainda aprisionadas...sentimentos borbulhavam em mim.

Porém, hoje com meus 22 anos, em uma tarde ensolarada, não fiz uma festa com minha caixinha, mas sim uma limpa na minha caixa de entrada de e-mails, fiquei assustadíssima: quantas conversas, quantas mensagens, quantos trabalhos, quantas imagens, quantas I-N-U-T-I-L-I-D-A-D-E-S!
Porém no meio disso tudo, um único e-mail - único de solitário e de ímpar - me fez sentir tanta saudade e vontade de explodir de sensibilidade. Um único e-mail me fez lembrar da excêntrica pessoa que fui e tinha esquecido que sou.
Obrigada meu querido amigo, por me lembrar do gosto pela escrita, pela delícia do cheiro de livros [roubados], pelo gosto de olhar nos olhos, pelo gosto da sinceridade em uma risada escandalosa ou em um riso contido e principalmente pelo andar torto com uma boina vermelha.
Saudades de e-mails longos. Saudade de ler ‘a casa do pecado’.

“Você melhorou na escrita.
Está linda.
Você e sua escrita.”

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011




" Há pessoas que desejam saber só por saber, e isso é curiosidade; outras, para alcançarem fama, e isso é vaidade; outros para enriquecerem com sua ciencia, e isso é, negócio torpe; outras para serem edificadas, e isso é prudência, outras, para edificarem os outros, e isso é caridade" (Santo Agostinho)