.jpg)
Chegou em casa já era quase meia noite e, antes de acabar o dia, o banho quente já estava tomado. Ela deita e pensa nas pessoas com quem passou o dia; nos momentos que formaram seu dia, logo, o momento da sua vida. Todo dia, quase meia noite ela pensa em desistir: de quem é , de como é, do que não é e de como gostaria de ser. O jeito sensível faz dela uma prisioneira dos detalhes da vida.
Esse mês sempre lhe sorriu e foi tido como a gratidão do mundo com a menina, era o momento dela, de celebrar [mesmo sem festejar] o seu dia, o seu ser [mesmo não senndo aquilo que escolheu ser].
Porém, certas coisas estavam tão claras que ofuscavam seus olhos e não as via; e certas coisas tão escuras que se perdiam. ela se dá conta de quão dramática são as escolhas: a incapacidade de voltar atrás, a incerteza por não saber se escolhemos certos, o medo quase paralisante de se arrepender, a incapacidade de viver uma escolha responsável e moralmente reta, contando apenas com nossas forças humanas.
mas sabe, muito bem, que amou.
Se essa voz interior tranquiliza, dizendo que ela amou, então eu creio que as coisas estejam mais ou menos certas.
ResponderExcluirAtualize.
ResponderExcluir